sábado, 4 de maio de 2019

O Tempo que nos Resta

O Tempo que nos Resta

            Vs. 3-4 – Em seus dias de não convertidos, esses judeus não viveram de maneira diferente dos gentios, no que diz respeito à gratificação dos desejos naturais da carne. Pedro diz: Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução [corrupção – JND], blasfemando [falando mal – JND] de vós”. Como israelitas, eles estavam em um relacionamento de aliança exterior com Deus, o que exigia que vivessem uma vida santa (cap. 1:16). Mas eles desconsideraram aquele compromisso da aliança e viveram “no tempo passado” de acordo com a ausência de santidade que caracterizava “os gentios” – e isso desonrava a Deus (Rm 2:17-24). Assim, na religião dos judeus, eles tinham estado cerimonialmente “perto” de Deus, mas, infelizmente, estavam moralmente “longe” d’Ele (Ef 2:17; Mt 15:8).
Esses judeus procuravam conquistar o favor de seus vizinhos gentios pagãos, em cujas terras moravam, participando de seus costumes corruptos. Mas o chamado de Deus mudou tudo. Eles foram salvos pela graça de Deus e começaram a marchar num ritmo diferente. Os gentios entre os quais viviam não entendiam por que eles haviam se desviado tão repentina e completamente do estilo de vida corrupto que haviam seguido. Não tendo conhecimento de Deus, nem dos desejos santos da nova natureza, seus velhos amigos deduziram que eles estavam agindo por algum motivo maligno e, consequentemente, “falaram mal” (TB) contra eles. Da mesma forma, todos os que se convertem a Cristo devem estar preparados para tratamento semelhante vindo de seus companheiros não salvos. Quando eles param com as coisas pecaminosas que outrora seguiram e começam a seguir a Cristo, há considerável repercussão do mundo; isso levará a críticas e ao falar mal do crente.
Aprendemos nos versículos 2-3 que cada Cristão tem duas partes em sua vida na Terra. São elas: 
  • “O tempo passado” (v. 3).
  • “O tempo que resta” (v. 2). 


Todo crente verdadeiramente convertido admitirá prontamente que a sua vida anterior à sua conversão não passava de vontade própria, prazer próprio e busca da vaidade, e que tudo isso é tempo perdido. Não podemos fazer nada sobre o tempo passado em nossa vida; são “águas passadas” que não podemos recuperar. Mas podemos fazer algo sobre o tempo que nos resta! Todo Cristão vivo está na linha divisória entre essas duas partes de sua vida, com uma escolha sobre o que vai fazer com a parte de sua vida que resta. Uma pergunta que podemos nos fazer é: “O que eu vou fazer com o tempo que me resta?” Em 2 Coríntios 5:15, o apóstolo Paulo diz que há somente duas maneiras nas quais os Cristãos podem viver suas vidas. Elas podem ser vividas “para si” (para seus próprios interesses), ou podem ser vividas “para aqu’Ele” (para promover os interesses de Cristo). Ele também diz que o amor de Cristo nos constrange a entregar o tempo que nos resta aos Seus interesses, e assim causar um impacto neste mundo por Ele. Como ninguém sabe quanto tempo tem para viver, ninguém sabe quanto será o tempo que lhe resta. Assim sendo, precisamos orar a oração de Moisés: Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl 90:12).

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