sábado, 4 de maio de 2019

Fazendo a Vontade de Deus

Fazendo a Vontade de Deus

         “A vontade de Deus” deve ser a fonte da vida moral de todo Cristão. Fazer Sua vontade deve ser um compromisso dentro de nossos corações e mentes. O Senhor é nosso grande Exemplo aqui. Ele disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade” (Hb 10:7). Ele também disse: Porque Eu desci do céu, não para fazer a Minha vontade, mas a vontade daqu’Ele que Me enviou” (Jo 6:38). Mas fazer a vontade de Deus custou muito ao Senhor. Em relação ao cálice do juízo, que desejou que passasse d’Ele para não o beber, Ele submeteu Sua vontade a Deus, e disse: “todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres” (Mt 26:39). Ele tomou o cálice da mão do Pai e em perfeita obediência foi até a cruz e o bebeu (Jo 18:11) – e somos gratos por Ele ter feito isso, pois se não o tivesse feito, Deus não poderia nos salvar!
Para nós, o sofrimento “na carne” envolve a recusa das concupiscências e seduções do pecado, e isso resulta no deixar de pecar. Se gratificarmos a carne, não sofremos, mas pecamos, e isso desagrada ao Senhor e nos dá uma má consciência. Portanto, esse tipo de sofrimento é diferente dos sofrimentos até agora tratados na epístola. Sofrer por causa da consciência (cap. 2:19) e sofrer por causa da justiça (cap. 3:14), são sofrimentos que vêm sobre nós pela hostilidade de pessoas más e ofensivas – mas aqui o sofrimento é auto infligido, por assim dizer. Escolhemos fazer a vontade de Deus e isso envolve recusar os desejos pecaminosos da carne; como resultado, sofremos. Isso não deve significar que o sofrimento na carne é um estilo de vida monástico, no qual não há alegrias. Pelo contrário, andar no caminho de fé no serviço do Senhor (no qual enfrentamos o sofrimento de fora e dentro) é a vida mais feliz que uma pessoa pode ter. Isso pode parecer contraditório, mas é um fato.

O versículo 2 mostra que Deus tem uma razão muito boa para que deixemos de pecar – é para que possamos ser usados ​​no serviço do Mestre. O sofrimento na carne nos deixa livres para fazermos a vontade de Deus. Assim, o Cristão deve gastar “o tempo que nos resta”, não mais perseguindo prazeres pecaminosos que são apenas por um tempo (Hb 11:25), mas fazendo “a vontade de Deus”.

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