sábado, 4 de maio de 2019

O Juízo dos Vivos e dos Mortos

O Juízo dos Vivos e dos Mortos

         Vs. 5-6 – Pedro nos assegura que todos (judeus ou gentios) que seguem uma vida ímpia um dia “hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos (At 10:42; Rm 14:12). O julgamento dos vivos e dos mortos são duas coisas distintas envolvendo todos os que são ímpios na raça humana. Esses dois julgamentos serão executados em dois momentos diferentes no futuro. O apóstolo Paulo indica que o julgamento dos vivos começa “na Sua Aparição” (2 Tm 4:1 – JND), quando “Se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do Seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:7-8). Ele incluirá o juízo da sega [colheita] (Ap 14:14-16; Mt 13:37-42, 24:36-41), o juízo da vindima (Ap 14:17-20; Is 63:1-6), e o julgamento em sessão  – antes de o reino milenar de Cristo ser estabelecido (Mt 25:31-46) e durante seu curso (Sl 101:8; Sf 3:5). Nesse mesmo versículo (2 Tm 4:1), Paulo também indica que o julgamento dos mortos ocorrerá em “Seu reino”, sem ser específico em relação a quando em Seu reino. O apóstolo João nos dá o tempo exato; é no final do reinado de 1.000 anos do reino de Cristo, no “grande trono branco” (Ap 20:11-15; Is 24:22).
Pedro segue explicando que a base de todo o julgamento é o testemunho que Deus deu aos homens; isso os torna responsáveis. Ele diz: “Para este fim também as boas novas foram pregadas aos mortos [àqueles que estão mortos – KJV], para que sejam julgados, quanto ao homem, segundo a carne, mas vivos, quanto a Deus, segundo o Espírito” (v. 6 – JND).
Alguns receberam mais luz (verdade) do que outros, e são, portanto, mais responsáveis, mas todos os homens tiveram alguma luz de Deus e, portanto, são “inescusáveis” (Rm 1:20).
O “evangelho” de que Pedro fala aqui não é o evangelho da graça de Deus que é pregado nesta era Cristã, que anuncia a obra consumada de Cristo na cruz e a salvação pela fé n’Ele (At 20:24). São as boas novas que foram proclamadas aos homens em eras passadas pelos servos do Senhor, como Noé (2 Pe 2:5). “Aqueles que estão mortos” (KJV) são os que viveram naqueles tempos. Eles estão mortos agora, mas não estavam mortos quando o evangelho lhes foi pregado (cap. 3:19-20). Um testemunho suficiente de Deus lhes foi dado, mas, infelizmente, eles o rejeitaram. Eles, portanto, estarão diante de Deus para receber sua justa punição naquele dia vindouro (Ap 20:11-15).
Sempre houve de alguma forma um testemunho do evangelho de Deus para o homem. Isso separou a raça humana em duas grandes classes: aqueles que o recusam e provam sua falta de fé vivendo segundo os homens na carne” e aqueles que o creem e provam sua fé vivendo segundo Deus em espírito”.
strar que aqueles que são batizados para Cristo são colocados diretamente sob a autoridade e o controle de Cristo nas alturas. O crente batizado, portanto, deve viver no bem que o seu batismo significa e cortar suas ligações com o mundo praticamente, com o qual ele uma vez esteve associado. Isso envolveria dar um adeus formal à antiga posição judaica sobre a qual ele estava como judeu no judaísmo, e que estava sob julgamento iminente.

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