quarta-feira, 1 de maio de 2019

O ESPÍRITO SANTO ENVIADO DO CÉU PARA RESIDIR NA TERRA – (v. 12)


O ESPÍRITO SANTO ENVIADO DO CÉU PARA RESIDIR NA TERRA – (v. 12)

               Pedro continua falando de outra característica do Cristianismo – o Espírito Santo habitando sobre a Terra, nos santos (Jo 14:16-17). Isso é algo que não ocorreu até que Cristo ressuscitou dos mortos e ascendeu ao alto como um Homem glorificado (Jo 7:39). Pedro diz que as coisas concernentes à salvação das almas dos crentes vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu vos pregaram o evangelho. O Espírito Santo sendo “enviado do céu” para residir na Terra também era algo novo e diferente na mente judaica. Nos tempos do Velho Testamento, o Espírito Santo operou na Terra, mas nunca residiu na Terra. Ele veio “sobre” homens e os “moveu” para realizar certos atos para Deus, e então partiu (Nm 11:25-26; Jz 3:10, 6:34, 11:29, 14:6; 2 Cr 24:20; 2 Pe 1:21, etc.). Em contraste a isto, no dia de Pentecostes, o Espírito de Deus veio habitar na Terra, ocupando residência permanente nos santos que compõem a Igreja de Deus (At 2:1-4, 33, 5:32; Rm 5:5; 1 Co 2:12; Gl 3:2, 14; 1 Ts 4:8; 2 Tm 1:14; Tg 4:5; 1 Jo 3:24). Ao fazer isso, Ele uniu os crentes juntos em “um corpo” a Cristo, a Cabeça no céu (1 Co 12:13). Hoje, em virtude de Sua presença interior, os crentes são “guiados” (não movidos, como nos tempos do Velho Testamento) por Ele (Rm 8:14; Gl 5:18), se estiverem “cheios do Espírito” ( Ef 5:18) e “andarem no Espírito” (Gl 5:16, 25).
A diferença entre o modo como o Espírito operou nos tempos do Velho Testamento e está agora operando no Cristianismo pode ser ilustrada na diferença entre um veleiro e um barco a motor. Um veleiro é movido pela força do vento vindo de fora sobre ele; quando o vento sopra, o veleiro se move. Ao passo que, um barco a motor tem o poder a bordo em todos os momentos, e pode ser usado sempre que o operador optar por acionar o motor.
Assim, o mesmo Espírito que estava “testificando” da salvação da alma nos escritos proféticos do Velho Testamento, oferece agora um relato completo sobre ela, e de muitas outras bênçãos Cristãs, devido a Sua vinda para habitar na Terra (Jo 16:13 – “toda a verdade”). Ela foi “anunciada” por aqueles que nos “pregaram o evangelho” e foi definida com grande clareza nos escritos dos apóstolos. Conhecemos agora o pleno significado da salvação e, com ela, toda a verdade da redenção, do perdão eterno, da justificação, da reconciliação etc. (Rm 3:21-5:11). A rejeição do Messias e os consequentes sofrimentos abriram o caminho para a salvação da alma ser oferecida a todos os que cressem. Pedro acrescenta: “as coisas os anjos desejam bem atentar. Isso ocorre porque os anjos são fascinados pelos caminhos de Deus em graça para com os pecadores.
Nesta passagem, Pedro declarou três estágios sucessivos da revelação da graça na salvação da alma:

  • Houve profecias dadas nos tempos do Velho Testamento sobre a salvação que viria aos santos nos dias de hoje (vs. 10-11).
  • Há o presente testemunho do Espírito Santo que foi enviado do céu para comunicar aos santos um entendimento pleno de sua bem-aventurança (v. 12).
  • Haverá uma manifestação pública desta graça na Aparição de Jesus Cristo (v. 13).

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