quarta-feira, 1 de maio de 2019

NOVOS RELACIONAMENTOS CRISTÃOS


NOVOS RELACIONAMENTOS CRISTÃOS
Capítulos 1:13-2:17

Neste ponto da epístola, Pedro inicia várias séries de exortações práticas baseadas na verdade que ele declarou nos versículos precedentes. Essas exortações continuam até o final da epístola. Esta alteração de doutrina para exortação é marcada por um ponto fundamental, “Portanto”. Ele diz: Portanto, tendo cingido os lombos da vossa mente, ficai sóbrio e esperai com perfeita firmeza a graça que vos será trazida na revelação de Jesus Cristo (v. 13 – JND). Esta admoestação de abertura tem a ver com os santos estando em um estado de alma correto, de modo que responderiam apropriadamente às exortações que Pedro estava prestes a dar.
“Cingindo os lombos” é uma figura tirada das vestimentas que eles usavam nos tempos antigos. As pessoas naquela época se preparavam para o trabalho unindo e amarrando suas roupas soltas com um cinto que envolvia a cintura e a área do quadril (os lombos). Isto é usado na Escritura em um sentido espiritual para necessidade dos santos de se preparar para agirem nas coisas divinas. Os lombos do nosso “entendimento [mente – JND] sendo cingidos significa que não devemos permitir que nossos pensamentos voem em todas as direções, mas que devemos estar focados nos interesses de Cristo e preparados para servi-Lo.
Ser “sóbrio” também é importante; tem a ver com o reconhecimento de que a vida na Terra é breve e, portanto, devemos ser encontrados usando nosso tempo com sabedoria em vista da eternidade (Sl 90:12).
Esperai com perfeita firmeza é não permitir que nossa confiança vacile em relação à certeza de nossa esperança de sermos glorificados como Cristo, e sermos exibidos com Ele no dia de Sua manifestação (Sua Aparição), que Pedro chama de a revelação de Jesus Cristo. O fato de Pedro dar essa exortação mostra que há um perigo real de nos distrairmos em nossas vidas Cristãs e nos estabelecermos nas coisas terrenas. A “graça” que nos será trazida na Aparição de Cristo (v. 13) não poderia ser a “graça” da salvação da nossa alma (v. 10) porque já a temos agora. Nem poderia ser a glorificação de nossos corpos quando recebermos nossa salvação completa (v. 5) porque isso terá acontecido no Arrebatamento. A graça a qual Pedro está se referindo aqui é o privilégio de reinar com Cristo em Seu reino (Ap 20:4) e, assim, sermos manifestados com Ele diante do mundo (2 Ts 1:10).

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