sábado, 4 de maio de 2019

Salvo Pela Água – Uma Figura do Batismo

Salvo Pela Água – Uma Figura do Batismo

         Vs. 21-22 – Noé e sua família se “salvaram pela água” (v. 20b). Este fato estabelece uma figura do que o batismo faz pelos crentes judeus. Pedro diz: Que também, como uma verdadeira figura, agora nos (KJV) salva, batismo, (não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus), pela ressurreição de Jesus Cristo; O Qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu: havendo-se-Lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências”. O dilúvio tirou Noé e sua família do mundo, que transbordou com água. Aquelas águas “salvaram” a família de Noé removendo-os do mundo antigo e colocando-os em um novo mundo que estava além do juízo do dilúvio. Assim, as próprias águas que salvaram a família de Noé foram aquelas que levaram os incrédulos! O que foi uma bênção para um, foi o juízo para o outro. Da mesma forma, a ordenança do batismo dissocia uma pessoa simbolicamente de sua antiga vida no mundo e a associa a uma nova posição na Terra, onde ela vive com Cristo “em novidade de vida” (Rm 6:3-5; Gl 3:27). Portanto, era imperativo que os crentes judeus fossem batizados; isto os dissociou da nação culpada que crucificou a Cristo e formalmente os identificou com a nova posição Cristã de privilégio na Terra (At 2:38). “Nos salva” neste versículo 21 refere-se aos crentes judeus.
Ao dizer, em um parêntese: não do despojamento da imundícia da carne”, Pedro esclareceu que não estava se referindo aos “batismos” do Velho Testamento de lavagens cerimoniais a que os sacerdotes eram submetidos para purificarem seus corpos em preparação para seu serviço no santuário (Hb 6:2). Ele estava se referindo ao batismo Cristão, que significa nossa identificação com a morte de Cristo, que é a indagação de uma boa consciência para com Deus”. L. M. Grant explicou o seguinte: “Ele expressou um desejo ou demanda de uma boa consciência; ele mesmo não dá uma boa consciência, mas desde que o batismo é para Cristo, aponta para Ele, que dá uma boa consciência. Isto é sugerido na última frase do versículo 21 – pela ressurreição de Jesus Cristo’. O batismo não teria sentido se Cristo não tivesse ressuscitado dentre mortos” (Comments on the Books of First and Second Peter, pág. 33). Assim, o batismo salva os judeus crentes (externamente) do julgamento governamental de Deus que estava sobre a nação (Sl 69:22-27; At 2:40). Noé saiu do dilúvio para começar uma nova vida em um novo mundo; isto nos fala da nova posição na Terra na qual o batismo nos coloca, onde somos identificados com Cristo em ressurreição.

Pedro não para na ressurreição de Cristo, mas continua falando de Sua ascensão também. Ele diz: “O Qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu: havendo-se-Lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências” (v. 21). Ele menciona isso para mostrar que aqueles que são batizados para Cristo são colocados diretamente sob a autoridade e o controle de Cristo nas alturas. O crente batizado, portanto, deve viver no bem que o seu batismo significa e cortar suas ligações com o mundo praticamente, com o qual ele uma vez esteve associado. Isso envolveria dar um adeus formal à antiga posição judaica sobre a qual ele estava como judeu no judaísmo, e que estava sob julgamento iminente.

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